Fui em viagem de trabalho com uns colegas. Fomos juntas assistir, em Itália, a um congresso de psicologia transpessoal. A viagem tinha tudo para ser mágica mas nunca pensei que a magia pudesse atingir os níveis que atingiu.
Fiz esta viagem com 3 homens magníficos. Eu e 3 representantes do masculino. Todos diferentes formas do masculino se expressar e, todos, super importantes e especiais para mim!
Sempre tive muita dificuldade em confiar no masculino e em largar o controlo. Nesta viagem decidi que, para além da confiança que já foi restabelecida com o masculino, optaria, também, abdicar do controlo. Não comprei os bilhetes, não sabia nada sobre a conferência, não tinha qualquer informação sobre o hotel ou localização. Nada! Nem sabia a que dia e hora começava a conferência. Só sabia que teria de estar no aeroporto no dia 3 às 4.45 da manhã e sabia que o voo de regresso seria dia 9. Isto bastava-me!
Entregar assim a minha vida é muito difícil para mim. Deixei-me levar nas asas do avião e nas asas destes 3 homens! E que experiência tive!
Alugaram um carro e, sempre que havia oportunidade, estes homens conduziam-me. Trataram do gasóleo, portagens, dormida, comida, onde íamos a que horas regressávamos. E eu deixai-me ir… levar.. sem oferecer qualquer resistência… só ia…
Fomos a várias lugares mas há um momento que marcou para sempre a minha vida. A visita a Assis! Tenho uma enorme ligação a São Francisco de Assis. Não tenho nenhuma religião mas ligo-me a certas pessoas da história da humanidade. Algumas estão ligadas à igreja católica. São Francisco é uma delas.
E lá fomos nós para Assis. No dia que podíamos ir. Na hora que nos dava jeito ir. Há momentos que somos, mesmo, guiados. Eu estava nas assas destes homens e nas assas de alguns anjos.
Senão reparem, de todos os dias que o ano tem, o dia em que, por “acaso” fomos a Assis foi no dia de São Francisco de Assis. Informação que nem sequer possuíamos. Simplesmente não sabíamos! Assis é padroeiro de Itália e era o dia dele. Quando lá chegámos havia muita pompa e circunstância mas não sabíamos o porquê!
Tudo é lindo e perfeito em Assis! Quando nos aproximamos vemos ao longe, no cimo um monumento enorme. É visto a uma distância considerável! Ergue-se no cimo de um monte, fica rodeado por um vale extenso dando a sensação que está suspenso no ar! A emoção começa muito antes de lá chegarmos. Quando chegamos temos que estacionar um pouco longe e fazemos uma pequena peregrinação, fizemo-la em silêncio, porque mais nada ali importa a não ser esta conexão com o divino.
Para entrar em Assis passamos um portão. A pequena localidade é murada. E quando entramos sentimos que entramos numa outra dimensão. Eu senti! Senti o coração a acelerar. Rendi-me à beleza do lugar e à vibração energética que ali se vive e respira.
Entrámos. Não sei que horas eram. Na verdade nem sei que dia era, teria que ir confirmar ( tinha deixado o controlo para trás bem como o calendário e o relógio). No exacto momento em que entramos na igreja, erguem-se as vozes do coro. Foi mais uma coincidência mágica! Devo ter dado meia dúzia de passos antes que as lágrimas se apoderassem da minha cara. A emoção que senti não tem tradução! As lágrimas escorriam pela cara a uma velocidade e quantidade inexplicável! As mãos no peito. A beleza do momento, da igreja, a simplicidade franciscana, tudo me emocionava. Sentia algumas pessoas a olharem para mim mas não queria saber. Deviam estar preocupadas, andava às voltas na igreja a chorar e com as mão no peito mas a única coisa que sentia era um emoção incontrolável! Estava em extase. Os chakras todos abertos! Eu sentia luz e calor a emanar do meu corpo! O amor que sentia no meu coração era um amor universal! Não sei se alguma vez tinha tido esta experiência. Eu tive uma experiência mística. Não tenho dúvidas!
Deixei de ver por uns momentos que não sei quanto tempo terá sido. Ajoelhei-me e deixei-me estar! Completa rendição! Não havia tempo, espaço, dualidade! Só eu e a minha ligação ao divino. Não sei quanto tempo fiquei ali. Deixei-me estar. Afinal eu tinha abdicado do controlo.
Aos poucos fui regressando a mim. Reparando nos detalhes do lugar, a missa a decorrer, os cânticos que continuavam…Mas, ainda, numa espécie de transe vi a indicação do túmulo de São Francisco. Não podia perder esta oportunidade e lá fui. Eu não estava dentro do meu corpo. Sentia-me guiada, levada. Eu não sabia que ele estava ali sepultado.
Rezei.
Com fé e devoção.
Rezei.
Por mim, por ti, por todos!
Passados todos estes dias, ainda, sinto aquela sensação em mim. Algo em mim se modificou ali. Sabia que esta viagem seria boa. Já sentia isso mas nunca pensei que teria uma experiência mística assim!
Cada viagem que faço resgato partes de mim que não sabia existirem. E isto reflecte-se serviço diário. Na minha vida. Nas minhas relações pessoais e profissionais.
Vim com novas ideias, novos insights. E vou colocá-los em prática no próximo retiro que vou facilitar com a Carolina, nos dias 20, 21 2 22 de Outubro na herdade do Barrocal de Baixo! Coloco ao serviço a magia que vivo! E magia vai acontecer!
Deixa, como eu, o controlo e vê o que acontece. Vê aqui todas as informações que precisas para vires connosco. Ainda vais a tempo de embarcar nesta viagem incrível!
Estou tão entusiasmada com o que vamos fazer! Já estava antes desta viagem mas agora sei que vai ser, ainda, melhor!
P.S. Se sentes que esta viagem é para ti, não penses muito. Segue a tua intuição. Ela está ligada à tua alma e sabe o que é melhor para ti! Se estás curiosa carrega aqui. Prometo que não te vais arrepender!
Abraço-te com amor
Elsa